segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Depois, depois meu bem!

Depois sempre depois! Depois te ligo, depois te vejo, depois passo lá, depois eu vou, depois eu pego, depois eu digo, depois eu quero, depois eu deixo, depois meu bem, depois quem sabe, depois também, depois talvez, depois, depois, depois não sei!

sábado, 9 de agosto de 2008

sem sol há um brilho

Está cinza fora de mim.Quantos anos você tem, pra dizer coisas tão insignificantes para as crianças? Tenho feito pouco, muito pouco por merecer. Acho que não estou a fim de fazer por merecer isto aí. O sol se foi!Eu o engoli no café da manhã. Nunca esteve tão frio como nestes tempos de verão.Ah! Já estou acostumado e ao seu lado melhor mesmo é a solidão.

Perdição

Nos perdemos como tantos outros se perderam. E no perder-se nos encontramos em garrafas embriagadas de vinho. Tantos sonhos, encantos e pesadelos fizeram surgir á lei. Passamos a existir graças às contradições da razão que em um dia embriagada de néctar, deitou-se com o desejo. Nós somos assim, nada e nada, tudo e um pouco, assim e o não. Nascemos de uma canção em lá bemol e crescemos sob a ilusão de ser exatamente aquilo que não somos.

alter

E o desespero bate à porta. Não se é possível ter uma vida saudável dando atenção aos monstros que surgem na cabeça. Por quanto tempo foi noite esta noite? Das cinzas surge a fênix. E a espera foi tanta por nada. Cumpra sua rotina, o mundo é assim sem cor, sem sentido, sem sabor. Vá e não olhes para frente. Tente mais não novamente.Faça o contrário desta vez.

Escrito por Denis às 20h34