sexta-feira, 17 de julho de 2009

self service

Há pétalas no chão. Vem! Acha que pode lutar contra isto? Eu vi, olhos estranhos me estrangulavam quando passava. Mais vinho, mais doses por favor!Não posso pensar hoje filósofo. Esta caixa de sapato me sufoca. Respirei! E ontem? Papéis, conversas e um sonho peter pan.Estou pronto, mas meu bolso não. Anis no ar e pela porta entrou alguém sem permissão. Sim estou melhor agora, mas depois? Tudo bem, vou encarar isto como um outro jogo então.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Traças

Nas páginas sujas deste livro velho sem capa,sem autor, sem nome. Encontrei minhas lágrimas chorando em meu rosto. Lábios retorcidos e sussurros esparços não disfarçam a emoção das folhas velhas me vendo sofrer. Meu ser já não é mais tão meu.E em minhas mãos trêmulas temo porque há de vir. Quem sabe assim eu possa entender. Não me tornei mais sábio por ler tanto.

Mofo

Não quero existir aqui onde seus lábios não me alcançam. Sempre frio! Por algum momento pensei ter ouvido sua voz solidão. Mas você não diz o que tanto espero ouvir. Sigo as respostas de perguntas não formuladas ainda. E minha proposta para um momento como este não tem valor algum. O importante mesmo é saber que aqui debaixo destas nuvens cinzas, caminho sem a pretensão de existir. Mas tão cedo ou tarde sei que vou deparar-me com os outros. E aí, adeus solidão! Sem pretensão eu vou. Não imagino!Não posso sofrer tanto assim antes da hora.