segunda-feira, 9 de novembro de 2009
O Carteiro
As coisas andam tristes por aqui. Mas consigo sentir o infinito em mim. Ouço uma canção, vejo futebol, leio um bom livro, vejo o por-do-sol mas não consigo te esquecer. E o carteiro chegou tranzendo a conta de luz. E o carteiro chegou mas não me trouxe você. Da janela do meu quarto vejo um lindo por-do-sol, em dias de céu nublado ainda passáros cantam na janela. Por que você foi tão má comigo? Será que esqueceu o que escrevi! Tenho saudades dos dias em que brincávamos de brigas. E o carteiro se foi e lamentou minha tristeza. E o carteiro se foi na tarde de céu azul. Palavras certas sobre a mesa multiplica os pães e os peixes. E é dentro desta certeza que meu amor navega. Não quero tratar-te com frieza. O seu silêncio me dilacera.Sublimando o meu amor, terei que te esquecer pra não morrer. E o carteiro voltou na tarde de céu azul. E o carteiro voltou e eu esperando você. E o carteiro voltou na tarde de céu azul. E o carteiro voltou com outra conta de luz.
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2 comentários:
cara, nao creio que encontrei este texto sem querer na internet. ouvi vc (só pode ter sido voce) cantar essa poesia numa sala de cursinho em Arapongas, em 2003. nao sei por que me lembro disso, mas achei que vc ia gostar de saber. abraco.
Denis 2B
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